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Sindigru participa de lançamento de abaixo-assinado contra a reforma da Previdência

O documento será ampliado para todo o Brasil e a proposta é entrega-lo ao Congresso logo após o Dia do Trabalhador e Trabalhadora, 1º de Maio

O Sindigru e diversos Sindicatos cutistas do campo e da cidade participaram na manhã desta quinta-feira (4) do lançamento do abaixo-assinado contra a reforma da Previdência. A ação aconteceu na Praça da Sé, no centro de São Paulo. O ato também alertou sobre o desmonte do SUS. 

O abaixo-assinado será ampliado para todo o Brasil e a proposta é entrega-lo ao Congresso logo após o Dia do Trabalhador, que é em 1º de Maio, para mostrar aos deputados federais que o povo brasileiro não quer essa reforma. O abaixo-assinado também será disponibilizado para os sindicatos para que possam colher as assinaturas em suas bases. 

Na atividade também foi lançada uma cartilha explicando as armadilhas da proposta do governo Bolsonaro que, caso seja aprovada, acaba com a possibilidade de aposentadoria para milhões de brasileiros, além de reduzir o valor dos benefícios de quem já é aposentado e de quem conseguir se aposentar.  

“A Previdência Pública é o maior e mais eficaz programa de distribuição de renda já criado. Não podemos permitir este retrocesso no Brasil”, destaca  a direção do Sindigru.

Reforma da Previdência de Bolsonaro

A Proposta de Emenda Constitucional, PEC da reforma da Previdência, do governo Bolsonaro quer acabar com o sistema público de aposentadoria e entregar a administração da Previdência aos bancos, introduzindo o chamado regime capitalização em substituição ao de repartição que vigora ainda hoje no Brasil. 

A diferença é que no modelo anunciado e defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, patrões e governos deixam de contribuir e a poupança da classe trabalhadora passa a ser gerida pelos banqueiros, que certamente vão lucrar muito com a mudança, em detrimento dos aposentados.

Em países como Chile, onde tal mudança foi implantada pelo general-torturador Augusto Pinochet há mais de 30 anos, os resultados estão sendo colhidos e conhecidos agora: 90,9% dos que se aposentaram no regime de capitalização recebem menos de 50% do salário mínimo e estão condenados à pobreza extrema.
 

 

 

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