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Secretaria de Aviação Civil detalha medidas preventivas contra ebola

O vírus, que vitimou 1.350 pessoas na África, tem risco de transmissão considerado baixo para o território brasileiro

A Secretaria de Aviação Civil publicou comunicado na sexta-feira (22) detalhando os procedimentos adotadas pelos aeroportos brasileiros para evitar a transmissão do vírus do ebola. O vírus, que vitimou 1.350 pessoas em Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria, tem risco de transmissão considerado baixo para o território brasileiro.

De acordo com a pasta, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está monitorando a situação e ajudando as autoridades locais na tentativa de conter o surto. Não há, porém, restrições às viagens aéreas aos países afetados, e a chance de uma pandemia (ou seja, uma epidemia global) é considerada remota.

Medidas

Acionado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o Comitê Técnico de Segurança da Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias) adotou um protocolo de resposta que consiste de uma série de medidas:

§  Identificar suspeitos já no avião, mantê-los tão afastados quanto possível dos demais pacientes e notificar o aeroporto de destino;

§  O aeroporto, por sua vez, notifica a Anvisa para a avaliação do caso no desembarque; tripulantes e pessoas que se sentaram próximas ao suspeito são incluídas na investigação;

§  Se caracterizada a suspeita de ebola, o paciente deverá ser levado de ambulância a um hospital de referência. Todas as capitais têm hospitais designados para esse tipo de emergência.

 

Kits de proteção

As equipes médicas de aeroporto têm kits de proteção individual que contêm luvas, macacão, máscaras, botas e aventais impermeáveis. Cada uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo já possui de 20 a 40 kits de proteção em suas equipes de transferência dos pacientes. As outras capitais começaram a recebê-los nesta semana. Casos mais graves serão encaminhados ao Hospital Evandro Chagas, no Rio de Janeiro. O Governo do Distrito Federal já disponibilizou uma ambulância aérea para esse transporte.

Além disso, os aeroportos têm feito avisos sonoros em português, inglês e espanhol de meia em meia hora com alerta sobre o que é a doença e que precauções devem ser tomadas pelos viajantes.

Com informações da SAC 

 

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