O Brasil vai produzir biomedicamentos com tecnologia inteiramente nacional para o tratamento de câncer e outras doenças. Com a medida, a economia do governo deve chegar a R$460 milhões em cinco anos.
Um termo de cooperação foi assinado entre a Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde, o Instituto Vital Brasil e o laboratório Bionovis para a construção de um laboratório, uma fábrica e um centro de distribuição, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
O investimento é de R$ 550 milhões para os próximos três anos, gerando 150 empregos diretos. As obras serão financiadas pelo BNDES.
Os remédios para tratamento de câncer, artrite e outras doenças degenerativas serão vendidos ao Ministério da Saúde para serem distribuídos pelo SUS. Além de diminuir os gastos do governo, a medida é um passo importante para o desenvolvimento da biotecnologia no nosso país.
Segundo Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, além de inovador, o Brasil é o quarto maior mercado de saúde no mundo: “Um Estado inovador precisa ter projetos fortes, musculatura e parcerias que viabilizem a produção em escala, o que amplia o acesso da população a medicamentos”.
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