Na viagem que fez a Cuba, a presidenta Dilma Rousseff fez uma importante reafirmação da política externa brasileira sobre o bloqueio norte-americano à ilha. Disse que os cubanos sofrem “um embargo econômico injusto”.
Esse embargo vigora desde a década de 60 e prejudica intensamente a economia da ilha. Essa questão foi levantada diversas vezes aqui por José Dirceu.
O embargo já foi condenado 22 vezes por ampla maioria na ONU. Só EUA e Israel se mantêm na posição contrária. E mesmo assim o bloqueio vem sendo mantido de forma injustificável pelo governo norte-americano.
A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta terça-feira pelo 22º ano consecutivo uma resolução pediu o fim do embargo comercial que os Estados Unidos aplicam contra Cuba há meio século, denunciado duramente por uma imensa maioria dos Estados membros da organização.
A presidenta Dilma também ressaltou a importância de Cuba ter sido reintegrada a organismos internacionais. “Somente com Cuba nossa região estará completa”, afirmou.
Investimentos
Embora tenha ganhado uma conotação negativa nos jornalões – o que já era previsível -, o anúncio feito por Dilma de investimento adicional de US$ 290 milhões na zona econômica do porto de Mariel vai dar um impulso relevante para as obras no local. O projeto é tocado por brasileiros e pode ser uma janela de oportunidades para a ilha. É o maior projeto em execução na ilha desde a revolução de 1959.
Parceiro de primeira ordem e Programa Mais Médicos
A presidenta Dilma Rousseff também destacou durante a inauguração do Porto de Mariel, em Cuba, na segunda-feira, 27, o desejo do Brasil em transformar-se em um parceiro de “primeira ordem” para o país do Caribe. Segundo Dilma, a iniciativa é o primeiro porto terminal de contêineres do Caribe, e conta com financiamento de US$ 802 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O investimento serviu para contratação de bens e serviços de 400 empresas brasileiras. “O Brasil quer tornar-se parceiro econômico de primeira ordem para Cuba. São grandes as possibilidades de desenvolvimento industrial conjunto, no setor de saúde, e medicamentos, vacinas nos quais a tecnologia de ponta é dominada por Cuba. (…) Queria aproveitar para agradecer ao governo e ao povo de Cuba pelo enorme aporte ao sistema brasileiro de saúde por meio do programa Mais Médicos”, concluiu Dilma.
Redação com Blog do Planalto e Zé Dirceu
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