Notícias

Chefias ignoram política interna da TAM e fazem demissões “desumanas”

As chefias na TAM desconhecem ou não lêem a própria política da empresa no que diz respeito ao processo de demissão e tem realizado os desligamentos de forma desumana, vexatória e humilhante. E isto é um erro grave.
Segundo informativo oficial da empresa, o enfoque nas demissões deve promover “o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador, na medida em que suas falhas sejam apontadas e ele tenha a possibilidade de, ao conhecê-las, aperfeiçoar-se”.
O documento ainda mostra que caso não seja possível evitar a demissão, deve-se “humanizar” o processo da notificação do desligamento. “As chefias devem dar ao colaborador demitido o mesmo tratamento que eles gostariam de receber, e com isso, preservar um ambiente positivo de trabalho, bem como a imagem externa da empresa, que pode vir a ser contaminada por uma demissão conduzida de forma insatisfatória”, frisa o comunicado.
Outro aspecto relevante que as chefias esquecem é que “os colaboradores demissionários preencherão um questionário de desligamento, por meio do qual
poderão apontar eventuais  aspectos negativos e cujos dados estatísticos serão utilizados como ferramentas de gestão.
Contradição
A diretora do SINDIGRU e trabalhadora na TAM, Débora Cavalcanti, citou como exemplo de demissão desumana a do companheiro, Antônio Francisco de Paula (história ao lado) que sofreu perseguição de supervisores que ainda o proibiram formalmente de entrar no próprio local de trabalho. “Ele foi demitido por birra de chefes desorientados que não praticam o mínimo de humanidade exigido pela empresa. As regras existem para serem cumpridas”, ressalta.
Débora questiona a atitude destes supervisores. “Para nós do SINDIGRU cabe novamente a mesma pergunta: qual a verdadeira TAM?? A que humilha, impõe, assedia, proíbe??? ou aquela que diz ser compreensiva, preocupada com o bem estar profissional e social de seus trabalhadores??? A TAM sabe desses problemas, mas finge que não vê?”, critica.

Clima de terror no GSE
O Jornal Conexão Cumbica publica a seguir o desabafo do companheiro, Antônio Francisco de Paula. O funcionário procurou o Sindicato que conversou com a TAM, que chegou a recontratá-lo, no entanto, após dois dias de trabalho ele foi demitido. Confira:
“Fui impedido de trabalhar em maio deste ano pela supervisão do GSE da TAM. A atitude foi pessoal e covarde, já que sempre fui crítico das ações destes supervisores.
Todos sabem das tragédias que ocorrem nas oficinas por falta de estrutura operacional. Há casos de companheiros que trabalham na chuva e lama sem condições nenhuma de trabalho.
O galpão do serralheiro até caiu. A segurança do trabalho fez a interdição do local. Eles estão correndo contra o tempo para tentar arrumar os próprios erros e para satisfazer o capricho de alguns supervisores. Eles demitem ou mandam embora para colocar medo  nos outros funcionários. Em razão da falta de condições de trabalho, os acidentes têm aumentado.
Um colega morreu trabalhando na chuva e lama em razão da escada motorizada e outro faleceu no pátio de manobras.
Existe um grave problema de apadrinhamento interno. Tem líder que não sabe nem pegar na chave de fenda e detalhe: ele é líder de manutenção. Como pode isto?
A supervisão criou um clima de horror, praticando atitudes covardes contra funcionários antigos”,concluiu.

 

Comunicação do SINDIGRU/CUT
Jornalista Responsável: Viviane Barbosa Mtb-28121
Mídia Consulte: 55 + (11) –3101-1912 – 9+6948-7449
Fone Sindigru/CUT: (11) : (11) 2408-3039
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com.br

 

Adicionar Comentários

Clique aqui para publicar o seu comentário

Precisa de ajuda?