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O Sindicato quer saber: qual é a verdadeira TAM?

Precisamos dar um basta à humilhação! Segundo seu informativo oficial, a TAM quer atrair, desenvolver e reter pessoas motivadas e identificadas com sua missão e visão. Ela quer torná-las sua fonte de vantagem competitiva e sustentável. 

A TAM também afirma, em seus textos oficiais direcionados aos funcionários ou clientes, que o foco da política de Gestão de Pessoas da empresa é incentivar relações de trabalho que valorizem as pessoas e gerem bem-estar (inclusive a familiares), segurança, tranquilidade, motivação.

Esse é o discurso. Na prática, no entanto, em alguns setores da empresa o que ocorre é exatamente o contrário. O sonho de trabalhar na TAM em poucos meses se torna um pesadelo. Ao iniciar sua vida profissional no Aeroporto de Guarulhos, os trabalhadores do check in se deparam com alguns gestores que não têm a mínima preparação para atuar na função, orientando pessoas. São superiores que humilham, assediam moralmente, impõem obrigações sem fundamento, penalizam e perseguem trabalhadores diariamente. Seus briefings são ameaçadores, com imposições e obrigatoriedades. Chegam ao cúmulo de chamar trabalhadores de “folgados” e persegui-los até o ponto de ônibus, obrigando-os a assinarem documentos sem os esclarecimentos necessários. Dizem apenas que a direção solicitou.

Ao observar a postura da TAM, a direção do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru) se pergunta: há várias TAMs em uma só? Uma TAM dos sonhos, uma empresa que se preocupa com o bem-estar de seus ‘colaboradores’; outra que persegue, humilha, impõe? Será que essa última é a responsável pela altíssima rotatividade na empresa, onde 70% dos trabalhadores permanecem no máximo dois anos na companhia? A TAM sabe desses problemas, mas finge que não vê? 

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