Participaram do protesto dirigentes da Fentac/CUT, do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), do Sindicato Nacional dos Aeronautas, ao lado de outras entidades sindicais, movimentos sociais e partidos.
O protesto aconteceu no dia 6 de fevereiro, em frente à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), onde o leilão foi realizado. Todos se pronunciaram contra a entrega do patrimônio público nacional, denunciando as concessões como um “crime de lesa-Pátria”.
“Não tem sentido nenhum dar dinheiro público para os estrangeiros virem tomar o que é nosso. Infelizmente é o patrimônio do Brasil que está sendo entregue pelo governo que nós ajudamos a eleger. É a pauta dos derrotados, vindo com força”, denunciou Francisco Lemos, presidente do Sina. Ele lembrou que primeiro o governo disse que não havia dinheiro para modernizar os aeroportos até a Copa do Mundo, e que era preciso garantir a participação estrangeira no leilão. Depois, o BNDES foi acionado para financiar a desnacionalização.
“Estamos aqui hoje para denunciar o absurdo que é entregar o filé do transporte aéreo brasileiro à iniciativa privada. E pior, com 80% dos investimentos oferecidos pelo BNDES, que é um banco público”, acrescentou Quintino Severo, secretário geral da CUT Nacional.
Para o presidente da Fentac/CUT, Celso Klafke, a decisão do governo brasileiro é vergonhosa e inadmissível. “Além dos graves prejuízos com a venda de um patrimônio estratégico para o desenvolvimento do Brasil, o negócio se dará através de um banco de fomento, para beneficiar o capital estrangeiro”, afirmou.
Adicionar Comentários