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Aeronautas e aeroviários realizam novo ato da campanha salarial

 Desta vez será no aeroporto do Galeão, nesta quinta-feira (1º/12) Nesta quinta-feira (1º/12), aeronautas e aeroviários realizam um grande ato da campanha salarial unificada, a partir das 8 horas, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A concentração dos manifestantes que participam do protesto será em frente ao Posto Ipiranga (BR), no Retão.



O dia 1º é também a data-base dos trabalhadores, que ainda estão em negociação com o sindicato das empresas aéreas. Uma nova reunião entre trabalhadores e entidade patronal acontece hoje (30/11), às 14h30min, no Rio de Janeiro.



Participam do ato o Sindicato Nacional dos Aeroviários, os sindicatos de aeroviários de Guarulhos (SP), Porto Alegre (RS) e Recife (PE), o Sindicato Nacional dos Aeronautas e a Fentac/CUT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil).



Trabalhadores aprovam estado de greve



Em assembleias realizadas nos últimos dias, aeronautas e aeroviários aprovaram o estado de greve das categorias até o encerramento das negociações com as companhias aéreas.



Em campanha salarial unificada, os trabalhadores também decidiram, em busca de um avanço nas negociações com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), reduzir de 13% para 10% o índice de aumento salarial reivindicado. Também como demonstração de boa vontade nas negociações, os aeroviários propõe um novo índice de aumento dos pisos e os aeronautas um novo índice de aumento das diárias, na ordem de 14% (antes a reivindicação era 20%).



Aeronautas e aeroviários mantiveram o restante da sua pauta sem alterações. As prioridades para os aeroviários, nas negociações com o SNEA são a criação do piso de operador de equipamentos, de agente de check-in e aeroporto e de despachante de voo, além da criação de clásula obrigando as empresas aéreas a exigirem de suas terceirizadas o cumprimento integral da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

 

Os aeronautas apontam como prioridade a mudança na cláusula sobre as diárias internacionais, que propõe pagamento em dólar ou euro conforme a região dos voos, e a mudança na cláusula sobre a cesta básica, garantindo o mesmo valor para todos os trabalhadores.



O estado de greve significa a aprovação prévia da categoria para paralisações e a deflagração de greve promovidas pelos sindicatos das categorias.

 

 

 

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