A assembleia foi organizada na sede do Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo (Saesp), que cederam espaço para a ANA e o pretenso sindicato.
Na porta do Saesp, dezenas de seguranças particulares impediram a entrada dos aeronautas que não pertenciam ao grupo do sindicalista João Pedro de participar da assembleia. Há informações, inclusive, de que os seguranças estavam armados com pistolas automáticas e bastões de beisebol.
Os seguranças tinham ordens de não permitir que fossem tiradas fotos no local e agrediram três jornalistas que estavam cobrindo o fato em via pública e quebraram equipamentos dos repórteres. A ordem também era para que ninguém, a não ser os militantes da Força Sindical e os aeronautas ligados ao sindicalista João Pedro, entrassem no prédio do Saesp.
Os dirigentes do Sindicato Nacional dos Aeronautas e cerca trinta aeronautas da base, que foram no Saesp com a intenção de participar da assembleia e debater a criação do sindicato municipal foram ameaçados, afastados pelos seguranças e impedidos de entrar. Até uma aeronauta, que tentou registrar com o celular as cenas que estavam acontecendo foi agredida e ameaçada pelos seguranças.
Diante dos riscos e da ameaça explicita à participação dos trabalhadores na assembleia, a Polícia Militar foi chamada para o local e mais de nove viaturas vieram para atender a ocorrência. Uma delas, trouxe a equipe do programa Polícia 24 Horas, da TV Bandeirantes, que registrou as cenas de truculência dos seguranças contratados pelo sindicalista João Pedro para impedir a participação da categoria na assembleia e também foram agredidos.
Após as agressões, inúmeras ameaças de morte, diante da impossibilidade de participação, que deslegitima completamente qualquer decisão tomada na suposta assembleia, dirigentes do SNA, testemunhas, trabalhadores neste momento se dirigem à delegacia a fim registrar o boletim de ocorrência.
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