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Na luta por melhores condições de trabalho na TAM

O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru) reuniu-se com o novo gerente de Relações Sindicais e Benefícios da TAM, Julio Cesar Guilherme Oliveira (foto), em 20 de outubro, em busca de melhorias nas condições de trabalho na empresa.

Os dirigentes sindicais relataram o tratamento desrespeitoso e ameaçador de alguns gestores da TAM durante o briefing, com o intuito de pressionar psicologicamente os trabalhadores. Inclusive os casos de gestores que impõe ordens absurdas, antiéticas, e que agem com truculência diante de questionamentos. Os representantes sindicais na TAM também sofrem constrangimentos junto a esses gestores. Oliveira disse que a empresa não admite essas posturas e que, preocupada com esse assunto, irá realizar cursos e palestras dirigidos aos gestores, com a participação de um dirigente sindical, visando melhorar as relações destes com os funcionários. O Sindigru ressaltou que seguirá fiscalizando e denunciando abusos cometidos por chefias.

Sobre o pagamento de domingos e feriados, como rege a cláusula 11 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), Oliveira comprometeu-se a estudar o assunto. A TAM descumpre a norma, que garante pagamento em dobro para o trabalho realizado em domingos e feriados não compensados. O setor de Recursos Humanos da empresa faz um cálculo diferente do estabelecido na CCT e não paga os trabalhadores no percentual devido. O Sindigru alertou ao gerente que, caso a TAM não acerte esse item da CCT, a entidade irá ingressar na Justiça para defender o direito dos trabalhadores.

A redução da ajuda de custo para o transporte de quem inicia ou termina a jornada em horários em que não há transporte público disponível também foi questionada pelo Sindicato. Oliveira comprometeu-se a estudar formas de viabilizar um transporte próprio da TAM, ou a retomada da ajuda de custo antes praticada.

Em relação às agressões de passageiros contra aeroviários do check-in, Oliveira disse que a TAM mudou sua postura e está apoiando os trabalhadores vítimas das agressões através de sua assessoria jurídica. Ele também comprometeu-se a verificar se há diferença salarial entre os funcionários das lojas de Cumbica e Congonhas, uma vez que há diferença de duas horas a mais na jornada em Guarulhos. Segundo Oliveira, se for confirmado que os salários são iguais, será reestabelecida a diferença salarial para os aeroviários de Cumbica.

PERICULOSIDADE – A audiência da ação do Sindigru pelo adicional de periculosidade/insalubridade foi adiada para 2 de fevereiro.

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