Após denunciar o nível de estresse a que os aeroviários vêm sendo submetidos, a gerência da empresa contatou a entidade e disse que está buscando apurar os problemas para melhorar os procedimentos, evitar erros e garantir melhores condições de trabalho no setor.
Atualmente, qualquer equívoco ocorrido no dia-a- dia de trabalho tem levado a punições. O Sindigru alertou à gerência que considera equivocados os meios pelos quais alguns gestores – desconsiderando a importância do trabalho e do respeito às pessoas – pressionam os
aeroviários, assediando-os moralmente, de forma severa e arbitrária, com advertências e cancelamento de benefícios, como passagens aéreas e participação nos lucros da empresa.
O trabalhador assediado pelas chefias nega a si mesmo para atender às pressões e acaba sofrendo vários prejuízos psicológicos e de saúde, como exaustão e depressão. O Sindigru repudia as condutas desses gestores e defende que a gerência da TAM atue de forma respeitosa, clara e democrática.
Apesar dessas condições adversas, os aeroviários que atuam no Security da TAM seguem agindo com responsabilidade, para garantir o bom desempenho do setor. Para o Sindicato, a postura dos gestores é o que mais leva os
funcionários ao erro e precisa ser repensada pela companhia.
CHECK-IN – A situação se repete, com briefings ameaçadores, retenção de crachás nos intervalos das refeições, cobranças rígidas quanto à aparência, falta
de pessoal para carregar as bagagens, ameaças de punição e constantes agressões dos passageiros no check-in da TAM. Outra denúncia é de que os aeroviários da loja em Guarulhos estão cumprindo carga horária de 8 horas, enquanto nas demais bases a jornada é de 6 horas.
HORAS EXTRAS – As horas extraordinárias dos aeroviários do setor de Cargas estão atrasadas desde agosto de 2010. O Sindigru está tomando as providências cabíveis para solucionar essas irregularidades
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