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Leve avanço marca nova rodada de negociações com empresas aéreas

Empresas e trabalhadores conseguiram promover um leve avanço nas negociações da campanha salarial, em reunião realizada nesta quarta-feira (12/1), no Rio de Janeiro. Uma nova reunião para dar sequência às negociações entre os sindicatos de trabalhadores e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) está agendada para a próxima segunda-feira (17/1).

As empresas mantiveram sua proposta de reajuste salarial de 8,2%, mas aumentaram o índice dos pisos de 8,5% para 9%. Também aceitaram a criação do piso de operador de equipamentos, se o valor for de R$ 802,68. E ampliaram de 8% para 8,2% o reajuste sobre os demais itens econômicos.

Esta foi a segunda reunião em que sindicatos de trabalhadores e representantes das empresas tiveram um diálogo produtivo. Antes disso, durante três meses de mobilizações, que culminaram com o indicativo de greve no dia 23, as empresas apenas acenavam com a inflação do período sem aumento real nos salários.

A greve foi impedida por determinação da Justiça de forma arbitrária e contrária à Constituição, criticam os sindicatos, mas já pode ser reconvocada pois o prazo imposto pelas liminares expirou. As entidades representativas dos trabalhadores, no entanto, apostam no êxito das negociações e, no momento, não pretendem reorganizar a greve.

"Os sindicatos têm insistido permanentemente na negociação, mesmo nos momentos de disputa mais acirrada, e continuam na expectativa de uma saída que atenda aos trabalhadores", afirmam os sindicalistas. "A bancada dos trabalhadores reconhece a importância da mesa de negociações com o SNEA, que é o legitimo interlocutor da bancada patronal", ressaltam. A greve, no entanto, não está descartada até que o acordo seja aprovado pelas entidades e pelos trabalhadores.

Os sindicatos dos trabalhadores e a Fentac/CUT defendem 10% de aumento salarial; 15% de aumento para pisos e cesta básica; criação dos pisos de operador de equipamentos (de R$ 1.000,00) e agente de check in (de R$ 1.100,00) para aeroviários; criação de diárias internacionais para aeronautas; e a ampliação da licença-maternidade.

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