Na aviação regular, os trabalhadores aeroviários e aeronautas irão lutar por 15% de reajuste salarial, aumento dos pisos e vale-refeição em cerca de 30%, diárias de R$ 50,00 e cesta básica de R$ 300,00.
Os aeroviários também irão lutar pela criação do piso de operador de equipamento de viatura e agente de check in e de aeroporto. Assim como pela extensão do anuênio para todos os trabalhadores e por seguro de vida no valor de R$ 20 mil.
A categoria deve manter-se mobilizada, informando-se sobre a campanha e participando das ações do Sindicato. Sem mobilização, aeroviários e aeronautas perderão a oportunidade de garantir uma boa reposição de salários e benefícios. O momento é agora, diante do crescimento das companhias aéreas e das perspectivas cada vez melhores para esse mercado.
Este ano, apenas os itens econômicos da Convenção Coletiva de Trabalho serão negociados. Os itens sociais estão garantidos até o final de 2011. O Sindigru ressalta mais uma vez a importância da participação dos trabalhadores ao longo da campanha, entre os meses de outubro a dezembro, para dar força às negociações com os sindicatos patronais e garantir um índice à altura das necessidades e anseios das categorias.
Estado de greve na Gol/VRG está mantido
Na assembleia, os aeroviários de Guarulhos aprovaram a manutenção do estado de greve na Gol Linhas Aéreas/VRG, enquanto aguarda-se o encaminhamento da procuradora Laura Martins de Andrade, do Ministério Público do Trabalho de São Paulo, que vem tentando mediar um acordo entre empresa e trabalhadores.
Na avaliação dos sindicatos cutistas, a Gol/VRG, nas três audiências realizadas no MPT-SP e nas considerações finais apresentadas à procuradora, não atendeu às reivindicações dos aeroviários. Por isso, as entidades encaminharam ofício ao MPT-SP solicitando que o caso seja enviado à Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília, para que o órgão inicie um processo de investigação das denúncias feitas pelos trabalhadores.
Para os sindicalistas, as propostas da Gol/VRG (para atender a categoria) foram feitas de forma genérica e sem apresentar soluções concretas para os problemas levantados. Dobra de jornada, assédio moral, participação no pagamento do plano de saúde ficaram sem uma resposta objetiva. Diante desse quadro, não está descartada operação padrão ou paralisação na companhia, após a definição do MPT-SP.
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