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GOL: Demissões se devem à má administração da companhia em negociar

Mais uma vez, a empresa GOL não assume suas responsabilidades perante seus trabalhadores.

Mais uma vez, a empresa GOL não assume suas responsabilidades perante seus trabalhadores.
Em informativo interno a empresa insiste no terrorismo, ameaçando com demissões para esconder que não foi capaz de negociar.

Aponta acordos assinados com outros sindicatos, mas, em Guarulhos, essa proposta não serviu. Simples. Foi rejeitada pela maior parte das trabalhadoras e trabalhadores.

A direção da companhia adotou o ataque como estratégia para esconder que não quis negociar. Ou era sua proposta ou nada, ressaltando que as demissões estavam anunciadas com o acordo, e, inclusive, anularia a estabilidade vigente.

A empresa também pediu mediação no TST e lá o Ministro constatou a conduta mal administrada na empresa, sobre a condução arrogante em, ao menos, ouvir parte da proposta dos trabalhadores e negociar. Estes são fundamentos básicos em qualquer processo nas tratativas e a empresa preferiu ficar fora desta condição, pedindo o arquivamento da mediação naquela corte suprema do direito do trabalho. Lamentável.

Mais uma vez a empresa GOL mostra quem colabora na empresa, ao não conseguir seus objetivos, transfere a culpa ou distorce, fazendo feio em todos os níveis nas relações de trabalho e, principalmente, com seus empregados. Reprovável.

EM AÇÃO CONSTANTE

Sem mudança de regra no meio do caminho (ACORDO ABRIL|MAIO|JUNHO 2020), cabe à companhia o que foi acertado, a garantia de emprego das trabalhadoras e trabalhadores pelos mesmos períodos quanto a suspensão e redução de força do trabalho, que, mesmo ao término, se garante a estabilidade dos aeroviários. Continuaremos fiscalizando e cobrando os direitos firmados e homologados.

A direção do SINDIGRU lamenta a postura da companhia aérea, principalmente diante das condições que nos são postas, vivemos em meio à uma pandemia e não cabe oportunismo nessa hora, na travessia do deserto, só os trabalhadores que ficaram para traz com as condições desejadas pela empresa.

Nossas “águias” não fazem ninho por boniteza, mas por precisão. Ser para todos é também respeitar a decisão de todos. Quem não participa, permite que outros decidam seus direitos e condições, devendo respeitar o resultado.

O SINDIGRU, em terra, permanece à disposição para encaminhar ações e medidas que se entendam necessárias pelos aeroviários.

Usem nossos canais de denúncia ou procurem os diretores na base para que se identificado descumprimentos ou abusos, possamos dar os devidos encaminhamentos.

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