O impasse na Campanha Salarial dos aeroviários da CUT pode estar próximo do fim. As companhias aéreas têm até sexta-feira, (30), para avaliar a proposta mediada pela Procuradoria do Ministério Público do Trabalho (MPT), ocorrida em audiência, em Brasília, na tarde de terça (27).
Dirigentes da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (FENTAC/CUT) e representantes do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA) debateram as reivindicações dos trabalhadores que exigem melhorias das condições de trabalho e nos direitos sociais. A data-base dos aeroviários da CUT venceu em dezembro de 2013 e até agora os trabalhadores estão descobertos de seus direitos.
Proposta
A negociação foi tensa e por conta da dificuldade de se firmar um acordo entre as partes, o Procurador do MPT apresentou a seguinte proposta: ampliação da licença maternidade de 4 meses para 6 meses a partir de 1º de dezembro (conforme reivindicação dos sindicatos); regularização do vale-alimentação com o pagamento das diferenças do retroativo a dezembro de 2013 (reivindicação dos trabalhadores); pagamento de um abono Copa não menor que 1/2 salário contratual; estabilidade no emprego entre 01/06 até 01/08 e comprometimento dos trabalhadores de não fazer greve durante o Mundial.
“Construímos essa proposta e se as empresas aceitarem, vamos assinar a Convenção Coletiva de Trabalho. Caso contrário, as mobilizações na Copa serão mantidas”, alerta o presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (SINDIGRU/CUT) e diretor administrativo da FENTAC/CUT, Orisson Melo.
Aeroviários da CUT
No total, estão em Campanha Salarial na base da FENTAC/CUT, mais de 40 mil aeroviários dos aeroportos de Guarulhos, Porto Alegre, Campinas, Recife e das bases do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA/CUT). A categoria está sem Convenção Coletivo de Trabalho desde dezembro de 2013, pois não houve um acordo entre os sindicatos cutistas e o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA).
Redação Sindigru com Fentac/CUT
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