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“Investir na formação da classe trabalhadora é chave para a construção de uma nova sociedade”, defende Vagner

O presidente da CUT está participando do CSI, em Berlim

Durante o Congresso da Confederação Sindical Internacional (CSI), em Berlim (Alemanha), o presidente da CUT, Vagner Freitas participou, nesta terça-feira (20), do debate promovido pela central americana AFL-CIO e defendeu que a classe trabalhadora é a chave para combater o neoliberalismo.

“A CUT entende que o investimento na formação da classe trabalhadora é chave para a construção de um novo modelo de sociedade, uma iniciativa com relevância estratégica na disputa política e ideológica com o capital.  Em tempos de neoliberalismo, onde os economistas e a mídia conservadora se unem por uma pauta regressiva, precisamos nos qualificar para oferecer a nossa alternativa”.

Na oportunidade, o presidente da AFL-CIO, Richard Trumka denunciou a escalada neoliberal, “de ataques aos direitos dos trabalhadores”, lembrando como novas regras são criadas para beneficiar cada vez mais uma minoria de empresas. Num contexto de intensa disputa contra o retrocesso, declarou Trumka, a ampliação dos investimentos na educação sindical e sua articulação com as mídias sociais são passos inadiáveis para democratizar o conhecimento e potencializar o enfrentamento. O sindicalista estadunidense citou o exemplo positivo da CUT-Brasil no seu relacionamento com a base para defender uma maior aproximação e troca de experiências entre as entidades filiadas à CSI.

De acordo com Vagner, a eleição do professor João Felício, secretário de Relações Internacionais da CUT, para presidir a CSI, possibilitará fazermos uma “revolução na educação” a nível internacional, por todo o acúmulo e experiência que trará à entidade também neste campo.

Experiências

Entre outras iniciativas, ressaltou o presidente cutista, a Central desenvolve uma parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp), em que lideranças e trabalhadores de base têm aprofundado seus conhecimentos, num curso de mestrado em Economia voltado para o mundo do trabalho.  Com a  Universidade Global do Trabalho  (Global Labour University – GLU), disse Vagner, há vínculos com as Universidades de Kassel (Alemanha), Joanesburgo (África do Sul), Mumbai (Índia) e  da Pensilvânia (Estados Unidos), que oferecem cursos em Economia, Regulação do Trabalho, Direitos Internacionais e Globalização.

Com informações da CUT 

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