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CUT convoca militância em defesa do Plebiscito por uma Constituinte Exclusiva

A Central realizará ações em todo o Brasil, na quarta, 7 de maio

A CUT definiu como prioridade da agenda de lutas a realização do Plebiscito por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Diante disto, a Central convoca toda a militância CUTista para um Dia Nacional de Mobilização, nesta quarta-feira, 7 de maioHaverá uma mobilização em Brasília.

“Orientamos nossas Estaduais e Ramos que organizem atos nas capitais do País, em conjunto com os movimentos sociais, para darmos grande visibilidade a essa pauta unitária, em um momento decisivo de nossa história política”, adverte o Secretário-Geral, Sérgio Nobre.

As informações dos Comitês nos Estados estão disponíveis na internet pelo sitewww.plebiscitoconstituinte.org.br e www.facebook.com/plebiscitoconstituinte

Entenda mais sobre o movimento

Entidades da sociedade civil organizada, junto com a CUT, outras centrais sindicais e movimentos sociais lançaram neste ano uma Campanha em defesa de um Plebiscito para decidir sobre a convocação de uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o sistema político do Brasil.
Para alcançar o objetivo as entidades organizarão coletas de assinaturas entre 1º e 7 de setembro, em todo o Brasil, que terá uma única pergunta: Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político Brasileiro?".
A mobilização pela reforma política vem acontecendo desde 2005. A insatisfação é imensa com o atual sistema político, especialmente com o modelo de democracia representativa, que não consegue dar respostas às demandas do povo por políticas públicas e sociais (transporte, saúde, educação, segurança) e de qualidade, que se expressou fortemente sob o slogan "Não me representa".
O conjunto dos parlamentares se recusa alterar o atual sistema político, tendo em vista que 95% dos recursos de financiamento das campanhas eleitorais são patrocinados pelo setor empresarial.

Organização
Como parte da agenda de preparação e organização do Plebiscito, foi realizado o 1º Curso Nacional de Formação de Formadores do Plebiscito Popular, que aconteceu entre 6 e 8 de dezembro do ano passado, na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP). O evento contou com a participação de 120 militantes de 20 estados, oriundos de 30 organizações, movimentos sociais do campo e da cidade, sindicatos, entidades estudantis e entidades de negros e mulheres.
A tarefa prioritária é a organização coletiva dos comitês nos estados e municípios com vistas a construir uma nova cultura política. O plebiscito por um novo sistema político propõe ouvir e dar voz ao povo.

Rumo a uma nova Cultura Política
O debate sobre a reforma do sistema político resultou na Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político. Trata-se de um conjunto de propostas para democratizar e aperfeiçoar o sistema político brasileiro, que foram sintetizadas em cinco eixos:

1- Fortalecimento da democracia direta (Referendos, Plebiscitos e PL de Iniciativa Popular);
2 – Fortalecimento da democracia participativa (Conferências e Conselhos);
3- Aprimorando a democracia representativa: sistema eleitoral e partidos políticos;
4 – Democratização da informação e da comunicação;
5 – Transparência no Poder Judiciário.

Congresso
Hoje a ampla maioria do Congresso é de empresários (213) e ruralistas (160), além de representantes de setores como comunicação e empresas privadas de saúde e educação. Apenas 91 parlamentares são ligados a trabalhadores e trabalhadoras. Portanto, é urgente um sistema político que representa a maioria dos interesses do povo brasileiro no Congresso, com transparência e controle social, que ponha fim as sub-representações (mulheres, negros, indígenas, jovens) e garanta a participação popular.

Redação Sindigru com Contraf-CUT

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