A presidenta Dilma Rousseff afirmou na quarta-feira(30), que é preciso se levantar contra o racismo, e que o combate ao preconceito vai estar presente na Copa do Mundo. Também lembrou que a maior parte dos brasileiros se declarou afrodescendente e que é preciso se orgulhar da nossa brasilidade.
“Jantei no dia anterior da viagem com editores de futebol, e queria encerrar minha fala dizendo que nós discutimos muito o problema do racismo. (…) Aqui nesse estado que temos de ter orgulho, aqui temos orgulhar da nossa brasilidade. Eu disse numa reunião internacional que o Brasil se olhou no espelho, e quando um povo olha se torna mais forte (…). Inclusive eu convidei o papa para vir aqui, e ele disse que não vinha porque podia desequilibrar o jogo Brasil e Argentina, mas que vai mandar uma declaração nesse sentido contra o racismo. É muito importante que nós nos levantemos contra o racismo”, disse.
Em Camaçari (BA), logo mais, a presidenta participa da entrega de 1,5 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, e, na entrevista às rádios, Dilma reforçou que o governo federal tem tolerância zero com atos ilegais envolvendo as casas do programa.
“É tolerância zero porque está sob controle do governo federal. Não vamos colocar subsídios nesse programa para que criminosos, ou aventureiros que passam outras pessoas para trás façam isso. E, se pegarmos quem vendeu, retiramos aquela propriedade e passamos para quem precisa igual”, afirmou.
Dilma também falou sobre a licitação da BR-101, que já foi publicada no Diário Oficial da União. Segundo a presidenta, a duplicação de um trecho de 165,4 km será feita como obra pública, já que o valor que seria cobrado pelo pedágio tornou uma concessão à iniciativa privada impossível.
“Ficou claro que para ela poder sair, para ter interessados, [os investidores] exigiam um nível de pedágio muito alto. E se a gente aceitasse um nível elevado, mesmo considerando que colocaria tarifa máxima e que, no leilão, poderia cair, o patamar seria elevado. Então, preferimos colocar ela de volta na situação de obra pública, porque aí não vai ter pedágio proibitivo”, explicou.
Redação Sindigru com Blog do Planalto
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