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Aeroviários atuantes no Fórum dos Trabalhadores da Aviação Civil

O Ministério de Portos e Aeroportos, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil, realizou na manhã desta terça-feira (6), em Brasília, a 1ª Reunião do Fórum dos Trabalhadores da Aviação Civil.

Durante o encontro, três temas foram destaque: capacitação profissional para os trabalhadores, curso de aperfeiçoamento e política de combate à precarização. Foi deliberado o encaminhamento para a constituição de uma reunião bilateral com a ANAC para aprofundar esses temas e buscar as propostas dos trabalhadores junto com o governo e as empresas aéreas, que também participarão dessa reunião.

Importante mencionar que, na questão da capacitação profissional, os trabalhadores também irão trazer alguns estudos, perspectivas do setor, através do Dieese, para criar uma análise do ritmo de crescimento, desenvolvimento da aviação, com a disponibilidade de mão de obra no mercado, uma perspectiva para os próximos 5, 10 anos, trazendo, dessa forma, elementos técnicos e estatísticos para valorizar o debate aprofundado na busca de que esse fórum tenha a efetiva execução de demandas.

Sobre a regulamentação internacional será discutida uma agenda para que possa aprofundar a pauta do governo para a Assembleia da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional) que vai acontecer em setembro desse ano, onde os aeroviários encaminharão a pauta, a proposta e o governo expor a dele para que, juntos, possam defender a pauta na Assembleia da ICAO.

Outro ponto importante, sobre a questão do passageiro indisciplinado, que haviam retirado da pauta. Foi cobrado, durante a reunião, e os representantes do MPor disseram que já existe um outro Fórum, o Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), e a Federação foi direcionada para participar desse outro fórum para discutir a questão desse tema de passageiro indisciplinado.

 

Condições – Rodrigo Maciel, presidente do SINDIGRU, apoiou e defendeu a realização de uma pesquisa sobre a atual situação dos trabalhadores dos aeroportos brasileiros para que possam ter dados técnicos, científicos e comprobatórios para trabalhar normas que tragam condições mínimas de operação para os trabalhadores, pois, importante afirmar que tais condições interferem diretamente na segurança de voo, na segurança de trabalho, no atendimento aos passageiros e no desenvolvimento da aviação civil.

 

Articulação – Essa mobilização demonstra maturidade institucional, capacidade de diálogo e foco na construção de soluções que garantam competitividade, segurança jurídica e estabilidade ao setor aéreo.

O fortalecimento dessa frente conjunta simboliza um marco de transformação e responsabilidade no cenário da aviação civil, consolidando o setor como protagonista na formulação de políticas públicas estratégicas para o Brasil.

 

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