Em resposta ao processo realizado pelo departamento jurídico do SINDIGRU, através da Dra. Adriana Ribeiro, a Exma. Sra. Dra. Juíza do Trabalho, Aparecida Fátima Antunes da Costa Wagner, deu o prazo de 5 dias, a contar do dia 7 de maio, para que a companhia aérea Azul se manifeste.
O SINDIGRU ingressou com a ação apoiado na NR 24, uma norma emitida pelo MTE – Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece as diretrizes e os requisitos mínimos para a adequada estruturação e funcionamento dos locais de trabalho no que diz respeito às condições sanitárias e de conforto.
A norma tem como objetivo principal garantir a saúde, a segurança e o bem-estar dos trabalhadores, estabelecendo parâmetros para diversos aspectos relacionados às instalações sanitárias, vestiários, refeitórios e alojamentos dentro das empresas.
Banheiros e Vestiários
Foram diversas as denúncias realizadas contra a Azul, seja por conta dos vestiários e dos banheiros no Terminal de Cargas.
Quando do início da operação da Azul, existiam 2 (dois) vestiários, masculino e feminino, inclusive com chuveiros.
A empresa se desfez dos espaços e como contrapartida às trabalhadoras e trabalhadores, colocaram armários unificados e forçando a utilização do banheiro da própria Gru Airport, que, posteriormente, também desativou o espaço de vestiário.
Nossa sociedade tem nos últimos anos, com uma crescente conscientização sobre a importância da igualdade de gênero em todos os aspectos da sociedade, incluindo o ambiente de trabalho. Nesse contexto, a provisão de vestiários femininos e masculinos em empresas desempenha um papel crucial para promover a igualdade e garantir o conforto e o bem-estar dos funcionários.
O fornecimento de vestiários femininos e masculinos é uma questão de equidade de gênero. As diferenças biológicas entre homens e mulheres exigem necessidades específicas de privacidade e higiene. Ao oferecer instalações separadas, a empresa demonstra seu compromisso com a igualdade de oportunidades e tratamento justo para todos os trabalhadores. Além, isso ajuda a criar um ambiente inclusivo, no qual todos se sintam respeitados e valorizados, independentemente de seu gênero.
Atualmente, os armários ficam à vista dos clientes e da segurança, sem nenhuma privacidade, causando enorme constrangimento. Não há espaço para troca de vestimentas, tampouco para higiene pessoal.
Além do bom senso, esperamos que a Azul respeite e valorize seu maior patrimônio.
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