Através do nosso site e amplo debate com a categoria, realizamos, entre os dias 11 e 14 de junho, as assembleias virtuais das companhias aéreas Azul, Gol e Latam.
As propostas apresentadas nas assembleias foram construídas em um trabalho realizado entre o SINDIGRU e toda categoria, através de encontros virtuais e troca de mensagens.
Depois de apresentadas, foram compiladas pelo nosso departamento jurídico e colocadas em votação em nosso site.
Mais uma vitória da nossa categoria, que mesmo sem poder se encontrar ou mobilizar para construção de uma pauta, conseguiram construir uma pauta factível às empresas, reduzindo os impactos financeiros para as companhias e trazendo novas alternativas, sem que seja demissões em massa.
Assembleia na AZUL
A proposta apresentada pelos trabalhadores e trabalhadoras foi aprovada por 85,6%, dos participantes.
Colocando de lado, por ampla maioria, a proposta da empresa.

Assembleia na GOL
Tivemos, também, na assembleia da GOL a participação das trabalhadoras e trabalhadores votando entre a Proposta dos Trabalhadores x Proposta da Empresa. E, novamente, trabalhadoras e trabalhadores optaram, por ampla maioria, pela proposta apresentada por eles, com 91% de votos.

Assembleia LATAM
Na Latam, a votação foi um pouco diferente. Já que não tivemos nenhuma proposta da empresa, as trabalhadoras e trabalhadores, aprovaram a pauta construída entre eles, ficando: 90,8% para o SIM, 4,2% para NÃO. Além de 5% de abstenção.

Contrainformação
As assembleias, mais uma vez, ocorreram sem nenhum problema ou prejuízo à nossa categoria, e o único destaque negativo que tivemos foi a contrainformação das empresas que se prestaram a um grande desserviço aos seus trabalhadores e trabalhadoras.
Foi grande o volume de notícias que as empresas lançaram para confundir, ludibriar ou enganar os trabalhadores e trabalhadoras. Se esquecendo (ou fingindo esquecer) que vivemos sob a tutela da CLT, lei que determina o que é obrigação e direito de todo e qualquer trabalhador no Brasil.
São os trabalhadores organizados que ditam as regras, não as empresas. Cabe aos diretores das empresas se dirigirem a seus acionistas, aos seus donos.
Aos trabalhadores, os sindicatos. E aqui, no SINDIGRU, são eles que mandam.
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