No último dia 26 de maio, a população guarulhense, os aeroviários e os trabalhadores nas empresas auxiliares ficaram chocados com a notícia do assassinato frio, brutal e covarde da funcionária na empresa auxiliar Dnata, Evelin Pereira, de 25 anos.
Essa jovem mulher, mãe e trabalhadora teve a sua vida covardemente tirada quando passava na Ponte do Rio Baquirivu-Guaçu, principal via acesso ao Aeroporto, às 5h da manhã, para trabalhar.
Segundo notícias veiculadas na imprensa e as investigações da polícia, o autor desse crime bárbaro seria o ex-marido, que não aceitava o divórcio.
A jovem tinha registrado dois boletins de ocorrência contra o ex-marido mas, infelizmente, a Justiça não tomou nenhuma providência. Evelin deixa dois filhos, uma menina de 5 anos e um menino de 2 anos.
O Sindigru repudia esse crime bárbaro, condena qualquer tipo de violência contra a mulher e exige dos órgãos competentes uma investigação rigorosa e a punição aos culpados.
Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que o Brasil possui a 5ª maior taxa de feminicídio no mundo, isto é, crime motivado pelo ódio contra a mulher.
Cerca de 15 mulheres são assassinadas diariamente pelo simples fato de serem mulheres. Só de agressões físicas, o número é alarmante: 503 mulheres brasileiras vítimas a cada hora.
Pesquisa feita este ano feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança mostrou também que, entre as mulheres que sofreram violência, 52% se calaram. Apenas 11% procuraram uma delegacia da mulher e 13% preferiram o auxílio da família.
E o agressor, na maior parte das vezes, é um conhecido (61% dos casos). Em 19% das vezes, eram companheiros atuais das vítimas e em 16% eram ex-companheiros.
As agressões mais graves ocorreram dentro da casa das vítimas, em 43% dos casos, ante 39% nas ruas.
Foto: Divulgação
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