Dirigentes do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru) participaram dos protestos nesta quarta-feira (15) contra as reformas da Previdência, Trabalhista e o Projeto de Lei da Terceirização sem limites, propostos pelo governo ilegítimo de Temer e pelo Congresso Nacional, que se forem aprovados acabarão com os direitos da classe trabalhadora.
O movimento chamado de Dia Nacional de Paralisação e Protestos foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e por diversas entidades ligadas aos movimentos sociais e populares e aconteceu em todas as capitais do país.
A quarta-feira amanheceu com paralisação parcial no sistema de transporte público, que atingiu as principais cidades no Estado de São Paulo: Guarulhos, São Paulo, Sorocaba e as sete do ABC paulista. Na capital de São Paulo, também paralisaram os professores da rede estadual de ensino e os bancários na Avenida Paulista.
Panfletagem e Paulista
Os aeroviários junto com os condutores e trabalhadores na construção civil e da aérea da saúde percorreram as ruas no centro de Guarulhos e entregaram à população guarulhense o Jornal da CUT/SP, que alerta os perigos da Reforma da Previdência de Temer.
As regras de Temer propõem que os trabalhadores e trabalhadoras se aposentam com a mesma idade, ou seja, 65 anos e caso queiram receber a aposentadoria integral terão que trabalhem mais 49 anos. “Isso não é uma reforma, mas o fim da nossa aposentadoria. Continuaremos nas ruas até esses ataques aos nossos direitos sejam retirados da pauta do Congresso Nacional”, avisa o presidente do Sindigru, Rodrigo Maciel.
Depois da concentração em Guarulhos, os dirigentes do Sindigru (foto) se somaram as outras categorias no grande ato na Avenida Paulista, que reuniu mais de 100 mil pessoas.
Balanço da Luta
Segundo estimativa da Frente Brasil Popular, mais de 1 milhão de pessoas no país de várias categorias profissionais aderiram às paralisações e aos protestos no país.
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