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Marrom é eleito Secretário de Saúde da CUT/SP

O companheiro Wagner Menezes representará o ramo do transporte na nova direção cutista paulista

O ramo do transporte fará parte da nova direção da CUT/SP eleita, na sexta-feira (28), durante o 14º Congresso Estadual da CUT São Paulo (CECUT), em Águas de Lindóia. O novo presidente da CUT/SP é  o professor e diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Douglas Izzo. O mandato da nova direção é 2015/2019.

O diretor da CNTTL e Secretário Geral do Sindicato dos Condutores de Guarulhos (Sincoverg), Wagner Menezes, o Marrom, foi eleito o novo Secretario de Saúde. Ele sucederá o companheiro Luiz Antônio Queiroz, diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Viário e Urbano do Estado de São Paulo (Sindviários).

“Nosso ramo cada dia tem mais desafios pela grande diversidade de modais. Vamos trabalhar unidos aos outros setores que estão dentro da CUT/SP, pois queremos integrar todos para garantir mais avanços”, afirma Marrom.

Mandato

Para Queiroz, o companheiro Marrom é uma pessoa com inserção, não só no mundo do transporte, mas também em outros ramos do movimento sindical. “O Marrom tem condições de fazer e continuar ampliando o trabalho que começamos e ir para a frente com essa questão para que a CUT/SP e os movimentos sociais tenham a saúde do trabalhador como questão prioritária”, avalia.

A expectativa do companheiro Marrom é que o transporte faça uma ótima gestão e mostre que tem condições e capacidade de gerenciar uma Secretaria de grande importância como a de Saúde. “Farei o melhor possível para não decepcionar os companheiros e também para não deixar por menos o trabalho que o Queiroz fez em seu mandato. Darei continuidade e tentarei melhorar ainda mais”, finaliza.
 

Plano de Lutas

Numa conjuntura de crise econômica, avanço do neoliberalismo e propostas da direita ganhando espaço na sociedade, o próximo período de gestão da CUT São Paulo promete muitos desafios e ainda mais enfrentamentos que nos últimos três anos.

Por isso, entre os principais pontos aprovados para o plano de lutas que orientará as ações nos próximos quatro anos estão: reforma tributária; combate às terceirizações nos setores público e privado, bem como a alta rotatividade da mão de obra; lutar por uma educação pública laica e de qualidade; democratização da comunicação e regulação da mídia; fortalecimento da organização no local de trabalho.

A ampliação do Fórum dos Movimentos Sociais é outra demanda, para articular as lutas e enfrentamentos em todo o estado paulista.

Nos eixos de atuação da CUT Estadual e Nacional, também foram aprovadas, entre outras propostas, o fortalecimento da agricultura familiar e contra os agrotóxicos; fortalecimento da política das subsedes da CUT São Paulo; expansão da rede de comunicação sindical e o fortalecimento da parceria com a Rede Brasil Atual e TVT.

Entre as moções, o repúdio às terceirizações no setor público da capital paulista, como no serviço funerário, e à ampliação das Organizações Sociais (OSs) na saúde e na assistência social.

Viviane Barbosa e Vanessa Barboza, com colaboração de Bruna Martuchi da Redação da CNTTL e com informações da CUT/SP

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