Começa nessa terça-feira (11) a 5ª edição da Marcha das Margaridas em Brasília, que neste ano tem como tema “Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”. A atividade termina na quarta-feira (12).
Considerada a maior mobilização feminina do mundo, a manifestação iniciou uma campanha de arrecadação para custear infraestrutura, alimentação, hospedagem e transporte das manifestantes.
Com a CUT como uma das parceiras, a Marcha já iniciou a mobilização nos estados, regiões e municípios por meio de encontros com prefeitos, governadores e audiências públicas nas assembleias legislativas. Além de debates locais.
Até o início de julho, as margaridas entregam aos ministérios e à presidenta Dilma Rousseff a pauta de reivindicações. As negociações seguem e a expectativa é que a resposta do Executivo seja apresentada até o dia 12 de agosto.
Atuação em Brasília
As caravanas de mulheres chegam ao estádio Mané Garrincha a partir do meio-dia do dia 11 e a abertura oficial do encontro está para prevista para as 18 horas do mesmo dia. Na manhã seguinte, a Marcha deixa o estádio e segue para a frente do Congresso Nacional.
Desde 2003, primeiro ano da manifestação, mais de 140 mil mulheres ocuparam a capital federal para cobrar políticas públicas voltadas a um modelo de desenvolvimento centrado na vida, no respeito à diversidade e contra a violência sexista.
Conforme destaca a vice-presidente da CUT, Carmen Foro, a atividade já faz parte do calendário da Central, que tem 17 federações rurais filiadas, a maior parte delas nas regiões Norte e Nordeste.
“Com nossa mobilização, conseguimos abrir uma agenda de diálogo com o governo desde 2000, mas que se efetivou mesmo em 2003 e hoje é parte da estratégia da luta das mulheres da Central. Foi graças à marcha que conseguimos a titulação conjunta das terras, o Programa Nacional de Agroecologia, as unidades móveis de enfrentamento à violência contra a mulheres nos estado, inclusive com barcos, como acontece no Pará e o crédito com juros diferenciados para as agricultoras. É para avançar nessa luta que precisamos seguir em marcha”, disse.
Lutas
Desde 2003, primeiro ano da manifestação, mais de 140 mil mulheres ocuparam a capital federal para cobrar políticas públicas voltadas a um modelo de desenvolvimento centrado na vida, no respeito à diversidade e contra a violência sexista.
A vice-presidente da CUT, Carmen Foro, informa que a atividade já faz parte do calendário da Central, que tem 17 federações rurais filiadas, a maior parte delas nas regiões Norte e Nordeste.
“Com nossa mobilização, conseguimos abrir uma agenda de diálogo com o governo desde 2000, mas que se efetivou mesmo em 2003 e hoje é parte da estratégia da luta das mulheres da Central. Foi graças à marcha que conseguimos a titulação conjunta das terras, o Programa Nacional de Agroecologia, as unidades móveis de enfrentamento à violência contra a mulheres nos estados, inclusive com barcos, como acontece no Pará e o crédito com juros diferenciados para as agricultoras. É para avançar nessa luta que precisamos seguir em marcha”, disse.
Programação da 5ª edição da Marcha das Margaridas
Local: Estádio Nacional de Brasília – Arena Mané Garrincha
Programação
11 de agosto
08 às 12 horas – Chegada das delegações e credenciamento
14 horas – Oficinas, plenárias e Conferências.
19 horas – Abertura Oficial
21 horas – Noite cultural
12 de agosto
07 às 12 horas – Concentração e caminhada pela Esplanada dos Ministérios
15 horas – Resposta do Governo à Pauta da 5ª Marcha das Margaridas.
Redação Sindigru com CUT
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