Os desafios para os próximos dois anos da FENTAC/CUT foram discutidos na primeira Oficina de Construção do Plano de Trabalho. Realizada entre os dias 2 e 3 de março, no Hotel Slaviero, em Congonhas (SP), a atividade reuniu dirigentes dos Sindicatos dos aeronautas, aeroviários e aeroportuários da base da Federação para definir estratégicas que tragam benefícios às categorias.
Para o presidente da Federação, Sergio Dias, os encaminhamentos apontados durante a atividade foram ricos e nortearam ações e prioridades do setor. “Temos definições de questões macro do setor da aviação, como a política do céu aberto, aumento da participação do capital estrangeiro. Há também a questão da categoria, como a aposentadoria especial, a organização de base dos sindicatos, de base da Federação. Com o que foi debatido, vamos trabalhar para ter bons resultados nos próximos dois anos”, conta.
Aposentadoria especial
O presidente da Federação explica que no governo FHC, a categoria perdeu a condição de aposentadoria especial e as empresas criaram grandes dificuldades na concessão do benefício. “Agora o trabalhador precisa de um laudo chamado PPT (Perfil Psicográfico do Trabalhador) para se aposentar em condição especial. Só que esses agentes nocivos não são contemplados e os trabalhadores não conseguem o benefício. Estamos estudando um mecanismo para retomar essa discussão”, explica.
Terceirização
Durante a oficina, a Federação definiu que fará campanhas regulares para combater a terceirização no setor e em defesa da saúde do trabalhador na aviação. “Toda a vez que isso for diagnosticado, vamos saber dar resposta”, salienta.
Federação pelega
Outro tema debatido durante a Oficina foi a FENASCON, entidade que não tem legitimidade para defender os trabalhadores da aviação civil. “ Ela criada com a intenção de quebrar as pernas da nossa Federação. Vamos fazer o contraponto para que a FENTAC siga combativa”, destaca.
Ganho político
Para o técnico do Dieese da FENTAC, Mahatma Ramos, a Oficina foi um ganho institucional para a Federação. “A atividade deu a oportunidade de trabalhar questões fundamentais para os próximos 2 anos de mandato. E, por juntar todas as bases do Brasil, foi um ganho político muito grande para a Federação”, finaliza.
Viviane Barbosa com a colaboração de Vanessa Barboza, da Redação FENTAC
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