A luta pela reabertura da ponte do Rio Baquirivu-Guaçu/Malvinas que ligava a Avenida João Jamil Zarif à área do Aeroporto Internacional de Guarulhos continua forte. O Ministério Público Estadual (MPE) atendeu reivindicação do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru/CUT) e abriu um inquérito civil para apurar o fechamento da ponte do Rio Baquirivu-Guaçu/Malvinas, que ligava a Avenida João Jamil Zarif à área do Aeroporto Internacional de Guarulhos — local muito utilizado pelos trabalhadores e pela população local.
O documento foi encaminhado, no dia 20 de janeiro, ao presidente do Sindicato, Orisson Melo, pelo promotor de Justiça substituto da Promotoria Cível da Comarca de Guarulhos, Ricardo Beluci.
Passagem e protestos
Essa passagem foi fechada pela Concessionária do Aeroporto, GRU Airport, em novembro de 2013, que alegou reformas, mas fez a promessa de reabri-la após a Copa do Mundo (junho/julho de 2014), no entanto, isso não aconteceu.
Essa investigação do MPE é consequência dos protestos realizados no local pelo Sindicato desde setembro de 2014 em parceria com o SINTAAG/CUT (Sindicato dos Trabalhadores Aeroviários em Empresas Auxiliares de Guarulhos).
O Sindicato pede a reabertura urgente da ponte em razão do aumento de assaltos e estupros que estão acontecendo no local.
Para resolver a questão, o Sindigru também acionou os seguintes órgãos: Prefeitura de Guarulhos, Ministérios Públicos do Trabalho e Federal; Secretaria da Aviação Civil da Presidência da República, Agência Nacional da Aviação Civil e GRU Airport. “Lutamos pela reabertura da ponte, por mais segurança na região e pelo direito de ir e vir, que está assegurado na Constituição”, disse o presidente do Sindicato, Orisson Melo.
Segurança e inquérito
O Sindigru solicitou uma reunião com a Secretaria Estadual de Segurança Pública para expor os problemas enfrentados pelos trabalhadores e pela população. O inquérito do MPE foi aberto, mas ainda não há novidades sobre o andamento dos fatos.
Reprodução do ofício do MPE enviado ao Sindigru
Viviane Barbosa, da Redação FENTAC e Sindigru
Adicionar Comentários