A União de Tripulantes da LAN Chile sofreu um duro golpe há algumas semanas. Uma de suas trabalhadoras foi morta por femicídio – assassinato de uma mulher em razão do sexo (feminino).
Por conta disso, a ITF (Federação Internacional dos Trabalhadores em Transporte) promoveu uma campanha simbólica para dar um basta à violência contra as mulheres.
Trabalhadores da aviação civil da América Latina aderiram à causa escrevendo na palma da mão a palavra “no” (não, em espanhol), uma forma de quebrar o silêncio e recriminar qualquer prática perversa contra o sexo feminino.
O SINDIGRU/CUT também participaram dessa corrente. Diga NÃO ao silêncio e NÃO à violência contra as mulheres.
Femicídio
O assassinato de mulheres pela condição de serem mulheres é chamado de feminicídio, femicídio ou assassinato relacionado a gênero. Os termos referem-se a crimes de ódio justificados por uma cultura de dominação da mulher pelo homem e estimulados pela impunidade e pela indiferença da sociedade e do Estado.
Dados no Brasil
Entre 2000 e 2010, 43,7 mil mulheres brasileiras foram assassinadas, sendo cerca de 41% delas em suas próprias casas e, muitas vezes, por companheiros ou ex-companheiros. Entre 1980 e 2010, dobrou o índice de assassinatos de mulheres no País, passando de 2,3 assassinatos por 100 mil mulheres para 4,6 assassinatos por 100 mil mulheres. Esse número coloca o Brasil na sétima colocação mundial em assassinatos de mulheres.
Redação SINDIGRU
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