Neste 20 de novembro, ocorre a XI Marcha da Consciência Negra, com concentração a partir das 11h, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista nº 1578, próximo ao Metrô Trianon-Masp (Linha2-Verde), na capital.
Na data, entidades do movimento negro e ativistas antirracistas tomam as ruas para marcar a luta de Zumbi, os 126 anos de abolição inconclusa e reivindicar o combate a todas as formas de racismo, entre as quais o genocídio da juventude negra e a ausência dos negros e negras nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
“A Marcha da Consciência Negra têm importância ainda maior depois dessa difícil eleição presidencial, marcada por grande luta de classes, pois reafirma as propostas em torno da união, do combate à discriminação e por políticas públicas”, afirma Rosana Aparecida da Silva, secretária de Combate ao Racismo da CUT São Paulo, que representará a entidade no evento.
Na ocasião, as organizações lançam, ainda, um manifesto no qual apontam defendem reformas profundas para construção de outro modelo de sociedade, capaz de atender as demandas do povo negro.
Entre os principais eixos, o documento aponta para: a reforma do sistema político; a democratização dos meios de comunicação; a desmilitarização da polícia e o fim dos autos de resistência; mais recursos para as políticas públicas de inclusão social; pelo direito de expressão das religiões de matriz africana; a implantação de leis antirracismo e de promoção da população negra, como a Lei 10.639/03, que obriga o ensino da história e cultura da África e dos afrodescendentes nas escolas do país.
Com informações da CUT/SP
Adicionar Comentários