O combate à terceirização ilegal dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos foi debatido em audiência entre o Sindigru/CUT e representantes do Ministério Público do Trabalho de Guarulhos (MPT). A audiência aconteceu em 23 de setembro.
Segundo denúncia do Sindicato, isso tem acontecido em algumas empresas auxiliares, exemplos são a Aeropark e a MP Express — responsáveis pelo serviço de proteção no transporte aéreo — que atuaram no Aeroporto há mais 10 anos e encerraram suas atividades, sem comunicar ninguém. Ambas empregavam cerca de 1.200 trabalhadores.
“Esse tipo de contratação tem aumentado e prejudicado o trabalhador. As empresas fecham repentinamente e não pagam os direitos trabalhistas e as verbas rescisórias” , conta Orisson Melo, presidente do Sindicato.
O diretor Jurídico, Rodrigo Maciel, disse que é comum essas empresas terceirizadas que atuam de forma ilegal alegarem que não fazem parte da categoria dos aeroviários. “Entramos com ações judiciais para que as empresas reconheçam esses trabalhadores e assegurem seus direitos”, relata.
O Ministério Público do Trabalho se comprometeu a investigar o caso e tomar as providências cabíveis.
Redação SINDIGRU
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