A Receita Federal e a Polícia Federal fizeram em conjunto com a Interpol – polícia internacional – a “Operação Águas Profundas”, para combater o tráfico internacional de drogas e lavagem do dinheiro, na sexta-feira (23), no Aeroporto de Guarulhos, e em mais 15 cidades brasileiras.
A investigação identificou uma organização que fazia remessas de cocaína, camuflada em operações de exportação, para países como Holanda e Bélgica.
A mesma identificou que, para introduzir no País os recursos obtidos com o narcotráfico, o grupo adquiria imóveis e empresas de agronegócio e do setor hoteleiro.
Como em vários desses casos os resultados operacionais dos empreendimentos mostravam-se constantemente deficitários, a Receita Federal desconfiou de que poderiam ter sido criados para disfarçar lavar dinheiro.
A Justiça Federal expediu dez mandados de prisão (três deles no exterior), 28 mandados de condução coercitiva e 47 mandados de busca e apreensão.
Segundo a PF, o levantamento do patrimônio da quadrilha resultou na identificação de 46 imóveis avaliados em R$ 100 milhões. Entre eles, estão dezenas de veículos e imóveis.
Redação Sindigru com Diário de Guarulhos
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