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PROAIR/SEA e Sindigru/CUT debatem pagamento do adicional de periculosidade

O Sindicato reivindica que a empresa pague para os agentes de proteção e pessoal da limpeza

Dirigentes do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru/CUT) e a Comissão de Trabalhadores na PROAIR/SEA voltam a se reunir nesta terça (20), às 10h, com representantes da empresa, no Aeroporto de Guarulhos.

Segundo o diretor do Sindicato, Ademar Oliveira Lima, agente de proteção na PROAIR/SEA há 17 anos (foto-crédito Mídia Consulte), a empresa se posicionará sobre o pagamento do adicional de periculosidade para os Agentes de Proteção da Aviação Civil (APACs) e para os trabalhadores da limpeza. “Os demais trabalhadores estão recebendo e estes companheiros ainda não. Esperamos que a empresa nos apresente uma solução urgente”, disse.

As negociações com a PROAIR/SEA iniciaram após o movimento vitorioso, organizado pelo Sindigru/CUT e a Comissão de Trabalhadores no dia 22 de abril no Aeroporto, que pressionou a empresa a voltar atrás na implantação da jornada de 8 horas. “Nós, da PROAIR/SEA, ISS e os companheiros na Swissport mostramos por meio da nossa luta e organização que a jornada de trabalho na pista é de 6 horas. As empresas têm que respeitar a Lei 1232/1962 que regulamenta a nossa profissão”, relata.

Perfil

Trabalham no Aeroporto de Guarulhos, GRU Airport, cerca de 1.200 aeroviários na PROAIR/SEA. Estes profissionais são responsáveis pela proteção de cargas perigosas ou não; controlam os acessos das aeronaves, bagagens e raio X. Também cuidam dos deportados e inades (passageiros inadimplentes nos seus países de origem). Além da PROAIR/SEA, as empresas auxiliares Orbital e Aeropark cuidam dos deportados. A Swissport e a Tristar não executam esta função.

“O Sindigru/CUT respeita o trabalhador”

O agente de rampa, Nivaldo de Jesus Soares dos Reis, mais conhecido como “Veinho da Swissport”, e o auxiliar de rampa, Gilvan Alberto da Silva Valério, também da mesma companhia, elogiaram a atuação do Sindigru/CUT na greve da categoria que parou o carregamento de malas no Aeroporto de Guarulhos, no dia 7 de maio. “Para nós, o Sindigru é a nossa família, correto! A nossa união foi fundamental para assegurar a jornada de 6 horas. Quero parabenizar também a companheira Branca que nos ajudou muito”, falou Veinho, que trabalha há 16 anos na Swissport.

Gilvan disse que os trabalhadores foram em busca dos seus direitos. “A ação individual não vence, só o coletivo”, conta.

 A Swissport tem cerca de 1.500 funcionários que trabalham em vários turnos no Aeroporto de Guarulhos. Veinho e Gilvan, por exemplo, trabalham no turno da manhã, das 6h às 12h, e são responsáveis pelo carregamento e descarregamento de malas das aeronaves. Eles trabalham embaixo de sol e chuva na pista de voo. Junto ao Veinho trabalham três aeroviários. Em média, eles carregam e descarregam cerca de 50 voos no turno deles. “O Aeroporto não para”, finaliza o simpático Veinho.

Sindicato-Pirata

Perguntados sobre o Sindicato-pirata, o Sinteata, os trabalhadores foram enfáticos: “Este Sindicato não nos representa, ele foi formado pelos patrões”, conta Veinho. Gilvan concorda e afirma que o Sinteata não existe, porque é um Sindicato de papel.

Viviane Barbosa, da Redação Sindigru 

 

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