O evento reuniu mais de 22 mil dirigentes sindicais de todo o país, dois terços deles cutistas, e aprovou a redação de um projeto nacional de desenvolvimento para o país. O documento visa um caminho capaz de manter e ampliar o ciclo de mudanças iniciado pelo governo Lula e não permitir o retrocesso às políticas neoliberais da década de noventa. Ele representa o anseio das cinco maiores centrais sindicais brasileiras: CUT, Força, CTB, CGTB e Nova Central.
A “Agenda da Classe Trabalhadora pelo Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho” foi aprovada por unanimidade. Na véspera, a CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) realizou assembleia nacional com o mesmo objetivo, reunindo mais de 3 mil dirigentes das lutas populares, em São Paulo. Assim, o conjunto dos trabalhadores está organizado para defender um projeto político de classe nas eleições 2010.
A proposta dos trabalhadores prevê crescimento com distribuição de renda; fortalecimento do mercado interno; valorização do salário mínimo e da renda do trabalho, da seguridade social, da saúde e da educação; políticas públicas de saneamento e tratamento de resíduos sólidos, de habitação, de mobilidade e transporte; políticas regionais de desenvolvimento e pelo fortalecimento da agricultura familiar.
Além disso, defende a valorização do trabalho decente com igualdade e inclusão social, a redução da jornada de trabalho e o combate à precarização, entre outros.
Veja a íntegra do documento: Agenda da Classe Trabalhadora 1 de Junho – Manifesto
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