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Adeus, sexo frágil

Por Tatiane de Paiva Ribeiro, diretora do Sindigru A figura feminina vem galgando posições, transpondo obstáculos, rompendo velhos preconceitos. A mulher deixou de ser aquela figura mitológica, heroína de fábulas e contos. Atualmente, esse encantamento está desvanecido na lembrança de épocas anteriores e é substituído por uma posição real diante de expectativas de vida.

As mulheres de hoje mantêm os ideais feministas, mas ainda são femininas, declaram o seu senso de capacidade sem abrir mão da autoestima.

Temos obtido grandes êxitos em diferentes áreas. As amarras que impediam a ação da mulher de forma livre e direta parecem estar caindo por terra. Hoje as mulheres já conquistaram certa igualdade com os homens (claro, a luta continua!), sobretudo no mundo do trabalho, assumindo posições de destaque.

O “sexo frágil” demonstra poder superar obstáculos e preconceitos, até mesmo no Exército e na presidência de alguns países, como Tarja Halonen, na Finlândia, e Michele Bachelet, no Chile. No Brasil, graças a luta e ousadia de companheiras como Olga Benario, Margarida Alves, entre tantas outras que deram suas vidas contra a violência e a discriminação, conseguimos avançar em meio a uma sociedade machista e patriarcal.

Um reflexo dessa realidade está ocorrendo na atual gestão do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, eleita em 2008, onde as mulheres estão marcando presença com um total de cinco representantes. Elas agregam seu toque feminino à força e atitude da gestão, que já deu importantes passos, como a reforma da sede, da colônia de férias, mudanças na estrutura operacional, distribuição de carteirinhas aos associados, ampliação de convênios.

Essa nova gestão, não apenas de representação feminina, mas englobando todos os seus representantes, tem um desejo único de proteger e defender os aeroviários(as). O equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal é muito difícil de conquistar, mas é uma meta de todos(as).

 

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