A Apsa teve seu contrato com a Passaredo encerrado recentemente e demitiu 32 trabalhadores sem pagar as verbas rescisórias. Ela prestava serviços terceirizados na área de rampas, no carregamento de bagagens, e foi substituída pela Vitsolo, outra empresa que é alvo de ações judiciais dos trabalhadores por descumprimento da legislação trabalhista.
A Apsa não compareceu sequer à reunião para a homologação das demissões no Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos. A entidade sindical apoia a manifestação dos trabalhadores no aeroporto.
O objetivo do protesto é pressionar a Passaredo para que, como corresponsável pelas relações trabalhistas da terceirizada, assuma o passivo trabalhista deixado pela Apsa. Os aeroviários alegam extremas dificuldades, em razão do não pagamento do salário do mês e das verbas rescisórias. Sem a homologação das rescisões, eles também não conseguem encaminhar o seguro-desemprego.
A manifestação ocorrida no final desta manhã fechou o check-in da Passaredo, mas não comprometeu nenhum voo ou causou transtorno aos passageiros. Além dos trabalhadores demitidos, aeroviários de outras companhias e dirigentes sindicais participaram da mobilização.
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